Olympic Chronicles
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E se os deuses do Olimpo estivessem vivos em pleno século XXI? E se eles ainda se apaixonassem por mortais e tivessem filhos que pudessem se tornar heróis? Segundo a lenda da Antigüidade, a maior parte deles, marcados pelo destino, dificilmente passam da adolescência. Poucos conseguem descobrir sua identidade. Os que realizam essa "façanha", por sua vez, são mandados para um lugar especial: O Acampamento Meio-Sangue, um campo de treinamento, o lugar mais seguro para uma criança semi-deusa, .
Ou pelo menos era, até Cronos começar a planejar sua volta.
O Titã está recrutando novos montros, colocando o mundo em perigo. A profecia está prestes à se cumprir, e Cronos tem um trunfo - ou finge ter - em seu poder : A Caixa de Pandora, feita por Hefesto, e que contém todos os males do mundo.

Escolhas serão feitas, partidos serão tomados. E, o mais importante: a profecia será realizada. 

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 Why your interest in me? (closed)

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Robert Crawford
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Robert Crawford


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MensagemAssunto: Why your interest in me? (closed)   Why your interest in me? (closed) Icon_minitimeSeg Jul 06, 2009 9:27 pm

A cara que ela fez me deu vontade de rir. Era óbvio que ela não gostava de mim, e estava considerando pedir para um dos cães infernais que a perseguiu para levá-la até o Chalé de Hermes. Que ela parecia não saber que era para onde estava sendo conduzida.

Começamos a andar em silêncio, os campistas se dirigindo para o refeitório, e nos olhando com curiosidade. Eu pus minhas mãos nos bolsos da calça jeans surrada e sorri de canto conforme via as meninas nos olharem surpresas. Suze murmurava coisas desconexas e que eu não conseguia entender, além de muito provavelmente serem insultos a minha pessoa.

Eu pude ver, pelo canto dos olhos, que ela estava lutando para não desmaiar de sono ali mesmo. Puxei o ar para dentro, tentando imaginar tudo o que ela tinha passado. Mesmo ela tendo dado um depoimento digno de um episódio de Law and Order, ainda era difícil eu me pôr no lugar dela, e pensar em como eu estaria se fosse eu que tivesse perdido um grande amigo e não tivesse conhecido minha mãe.

O mais estranho de tudo era que eu queria que Suzannah gostasse de mim. O motivo ainda não me era claro, mas tinha certeza de que tinha de corrigir minha horrível primeira impressão. Suze estava desconfortável ao meu lado, os punhos cerrados e o corpo pequeno e delicado tremendo levemente. Conti o impulso de abraçá-la e continuei a levá-la até o extremo do Acampamento, que era onde se encontravam os doze chalés, um para cada olimpiano.

A morena ao meu lado olhou tudo, um brilho de interesse e curiosidade nos olhos, e eu sorri, me lembrando de quando eu tinha chegado lá e como devorei tudo com os olhos. Passamos pelo Chalé Sete e alguns de meus irmãos acenaram em minha direção e eu retribuí, indicando que já iria para o jantar.

Passamos pelo Chalé Oito, Nove e Dez sem nos demorar muito, e finalmente chegamos até o Onze.

Sem dúvida, o Chalé Onze era o mais deprimente dos 12. A pintura precisava de um retoque, e as tábuas de uma martelada, além de uma ampliação na área. Como Hermes era padroeiro dos viajantes, todos os meio-sangues que não eram determinados ou eram filhos de deuses menores ficavam presos lá.

Paramos em frente a porta com dobradiças enferrujadas do Chalé e eu a abri para que Suzannah passasse. Apesar de velho, a estrutura do chalé era firme, e, por dentro, era bem aconchegante, apesar de não haver espaço suficiente. Mas como o verão ainda estava no início e nós não sabíamos quantos campistas iriam voltar nesse verão, talvez Suze conseguisse um beliche, ao invés de ficar num saco de dormir, como aconteceria se ela demorasse mais para chegar.

- Chalé Onze, – anunciei, tentando fazer uma voz solene. – Bem-vinda ao lar, Suze.
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Suzannah Mitsuwell
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MensagemAssunto: Re: Why your interest in me? (closed)   Why your interest in me? (closed) Icon_minitimeQua Jul 08, 2009 2:06 pm

..........Maldita hora que eu havia aceitado "carona" com ele. Claro, eu não tinha muitas opções, mas mesmo assim... naquele momento eu preferiria minha professora górgona que adoraria me matar do que - argh - Robert. Aquele idiota estava me dando nos nervos. Eu não estava nem à uma hora aqui e ele já me olhava como se estive avaliando se eu pudesse ser uma - argh de novo - peguete. E o loiro musculoso gato parecia ter uma coleção dessas. Sério. Por onde passávamos, as meninas davam risadinhas e olhavam curiosas para nós. Ele realmente era popular entre a ala feminina dali, mas eu não deixava de me perguntar o que aquelas doidas viam nele, além do físico, é claro.

..........Porque, aos meus olhos, ele não passava de mais um galinha de meia tigela, que pega todas, faz mil promessas e depois some, e reaparece com a língua enfiada na boca de outra garota. Simplesmente humilhante e arrasador. Já havia visto muitas garotas da WSHS ficarem aos prantos por causa de machões desse tipo. Não estava disposta a me arriscar.

..........Não gostava de toda aquela atenção. Cerrei os punhos quando uma menina de cabelos negros perto de uma plantação de morangos me lançou um olhar venenoso. Como se eu QUISESSE estar ali. Quase gritei em resposta um "Quer trocar de lugar?" mas me contentei em disparar desaforos em voz baixa contra o rapaz ao meu lado. Eu estava em 'ser ignóbil' quando chegamos à um grande pátio.

..........Ok, ok, grande era apelido para aquilo. Um adjetivo mais adequado seria gigante ou enorme.

..........Aquilo era do tamanho de alguns campos de beisebol, com doze chalés de acampamento dispostos em uma formação curva, em forma de U. Claro que não eram chalés comuns. Eu teria de me acostumar. Nada parecia ser comum por aqui. Todos eram diferentes, tendo apenas como semelhança um número de 1 à 12, em metal, acima da porta. Havia muito à absorver e pouco tempo para isso, portanto, eu deixaria um exame mais minucioso daquelas estranhas construções para outra hora. O local estava cheio de fontes, estátuas de divindades que eu nunca havia visto e uma grande fogueira crepitante.

..........Robert caminhava rápido e eu me esforçava um pouco para seguir seu ritmo. Percebi que ele estava com um sorrisinho no rosto, como se estivesse rindo de uma piada própria. Não gostei disso. E se fosse de mim que ele estava zoando. Humpf. Fechei a cara e continuei, meus punhos cerrados outra vez.

..........Passamos por um chalé dourado, com um '7' encimando a porta, de onde saíam garotos e garotas iguaizinhos ao carinha ao meu lado. Loiros de olhos azuis. Todos eles. Dava até para confundir, sério. Alguns acenaram para Rob, e ele fez um gesto que não entendi, como se dissesse para eles irem. Dei de ombros.

..........Enfim, chegamos, ao que parecia, ao chalé 11. Era o que mais se parecia com uma moradia comum de acampamento. Era marrom, um pouco descascado, e abaixo do número brilhante, estava um caduceu. O que diabos o símbolo da medicina estava fazendo naquela coisa velha?

..........Porém, antes que eu tivesse a chance de perguntar, Robert abriu a porta e fez uma espécie de reverência - ridícula, devo ressaltar - para mim.

..........- Chalé Onze. Bem-vinda ao lar, Suze.

..........Por dentro, o lugar era bem iluminado, com janelas que davam para o pátio principal e para o bosque que aninhava um lago ali por perto. Havia cerca de cinco ou seis beliches, quase todos ocupados. O único que não havia nada em cima, ou dos lados, era o do canto esquerdo, encostado na parede norte. Os lençóis eram cor de caramelo, e os travesseiros eram razoavelmente fofos.

..........Pisquei duas vezes e me virei para olhar o loiro. Ele olhava para mim com um sorriso torto lindo no rosto, e então lembrei do que estava me afligindo.

..........- Porque todos aqueles adolescentes do chalé 7 eram...sei lá, iguais a você? E porque não havia nada nos primeiros chalés?

..........Havia muitas dúvidas ricocheteando em minha cabeça, mas, por ora, eu teria de satisfazer só aquelas.


Última edição por Suzannah Mitsuwell em Dom Jul 12, 2009 4:25 am, editado 1 vez(es)
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Robert Crawford
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MensagemAssunto: Re: Why your interest in me? (closed)   Why your interest in me? (closed) Icon_minitimeSex Jul 10, 2009 10:49 pm

Os deuses que me desculpem. Mas a visão traseira de Suzannah era tão boa quanto a dianteira. A morena tinha curvas discretas e convidativas espalhadas simetricamente pelo corpo pequeno, e era meio difícil desgrudar os olhos dela, mesmo que ela se escondesse por trás das roupas masculinas.

Ela varreu o Onze com os olhos, e eu quase pude ver as engrenagens dela trabalhando. Para alguém que chegou tão “sutilmente” no Acampamento, deveria ser difícil assimilar todo aquele mundo novo de uma vez só. Eu digo por experiência própria, já que demorei um pouco para me acostumar com tudo isso. Mas quando o fiz, tudo que parecia tão “não-natural” da primeira vez, virara algo banal. Era assim com a maioria dos campistas; ser um meio-sangue lhe confere uma grande capacidade de adaptação, trust me.

- Por que todos aqueles adolescentes no chalé 7 eram... sei lá, iguais a você? E por que não havia nada nos primeiros chalés? – a voz de Suze me puxou de volta de minhas lembranças de infância e quando cheguei no Camp.

Eu estava apoiado no batente da porta, que rangera levemente quando eu depositei meu peso lá. Soergui a sobrancelha para a menina a minha frente. Eu pensei, de início, que Hugh tinha contado ao menos o básico a ela; como, por exemplo, a divisão dos chalés.

Por fim, dei de ombros.

- Nós somos parecidos porque somos irmãos. Bem, meio-irmãos, de qualquer forma. Todos que moram no Chalé Sete são filhos de Apolo. E nem todos os primeiros chalés estão vazios. – continuei, olhando-a nos olhos para ver se ela estava me acompanhando. – Você acabou de conhecer o único campista do Chalé Três, na colina. Percy Jackson. O Um e Dois estão vazios porque são, respectivamente, de Zeus e Hera. Zeus, juntamente com Poseidon e Hades, jurou nunca mais ter filhos. Mas, obviamente, o juramento foi quebrado, com Percy, e Thalia, que é filha de Zeus. O de Hera está vazio porque ela é a deusa do casamento, e seria muita hipocrisia ela sair tendo filhos por aí, sabe como é.

Sem desviar meus olhos dos dela, eu continuei. Ela devia querer saber porque diabos tinha sido despachada para o Onze, sem mais nem menos.

- E há o Chalé Onze, cujo patrono é Hermes, deus dos viajantes, ladrões e médicos. Todo meio-sangue indeterminado vem para cá até que seu pai o determine. Eu mesmo e grande parte dos campers tivemos que passar uma temporada por aqui.

Me remexi desconfortável, a madeira arranhando levemente minhas costas. Eu queria saber como Suzannah reagiria com toda aquela massa de informação de uma vez só. Qualquer um olharia para mim como se eu precisasse de tratamento para alguma doença mental. É, esses são os ônus de ser um semideus.
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Suzannah Mitsuwell
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MensagemAssunto: Re: Why your interest in me? (closed)   Why your interest in me? (closed) Icon_minitimeDom Jul 12, 2009 4:24 am

..........Ok. A pergunta devia ter sido idiota, ou eu devia ter deixado escapar uma coisas muito óbvia. A sobrancelha direita dele estava erguida, o rosto montado com uma expressão confusa, como se eu devesse saber sobre aquilo. Ele se apoiou no batente da porta, que rangeu em protesto, e deu de ombros.

..........- Nós somos parecidos porque somos irmãos. Bem, meio-irmãos, de qualquer forma.- Meio-irmãos? Então quer dizer que havia chance de eu ter uma família, ali, tão longe de casa? Não consegui reprimir a chama de esperança que se acendia em mim, e muito menos o sorriso insano que despontou em minha face. - Todos que moram no Chalé Sete são filhos de Apolo. E nem todos os primeiros chalés estão vazios. – Ele fez uma pausa e me encarou, as íris azuis brilhantes faiscando, como para ter certeza que eu estava prestando atenção. Meus olhos começaram a arder com toda aquela intensidade, e interrompi o contato visual, olhando novamente para dentro do chalé. – Você acabou de conhecer o único campista do Chalé Três, na colina. Percy Jackson. O Um e Dois estão vazios porque são, respectivamente, de Zeus e Hera. Zeus, juntamente com Poseidon e Hades, jurou nunca mais ter filhos. Mas, obviamente, o juramento foi quebrado, com Percy, e Thalia, que é filha de Zeus. O de Hera está vazio porque ela é a deusa do casamento, e seria muita hipocrisia ela sair tendo filhos por aí, sabe como é.

..........E isso vai ser adicionado a lista de coisas que eu não sei, mas deveria saber, de um jeito ou de outro. Não que fosse realmente possível, já que a minha professora de história tinha uma voz tão mansa que lhe dava sono assim que a ouvia proferir duas ou três palavras. Dentro de quinze minutos, metade da sala já estava sonhando, e a outra estava a beira disso.

..........Me obriguei a olhá-lo novamente quando ele recomeçou a falar, ainda que não fosse exatamente agradável. Aquele azul profundo e faiscante me convidava para mergulhar nele, e tive que me concentrar muito no que ele dizia para não sucumbir a tentação.

..........- E há o Chalé Onze, cujo patrono é Hermes, deus dos viajantes, ladrões e médicos. Todo meio-sangue indeterminado vem para cá até que seu pai o determine. Eu mesmo e grande parte dos campers tivemos que passar uma temporada por aqui - ele se mexeu, apoiando o peso do corpo com a outra perna, e a porta rangeu de novo.
Esperei que, depois daquela enxurrada de informações, eu saísse berrando por aí ou entrasse em estado de choque. Mas essa não foi a minha reação. Meus neurônios trabalhavam a todo vapor, e eu queria saber mais sobre tudo aquilo. Não iria parar enquanto não saciasse minha sede de informações.

..........Olhei para meus próprios pés pensando em qual pergunta faria primeiro. Quando serei determinada? O que fazíamos ali? O que era aquilo que o garoto Jackson havia nos dado para comer e que tinha, estranhamente, gosto de sushi?
Então, notei os rasgões no jeans escuro, minha pele branca arranhada e exposta por entre os buracos no tecido. As questões anteriores foram substituídas por outra muito mais urgente.

..........- Robert, eu...eh...onde eu posso me lavar? - perguntei, fazendo um gesto com a mão para mim mesma.
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Robert Crawford
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MensagemAssunto: Re: Why your interest in me? (closed)   Why your interest in me? (closed) Icon_minitimeDom Jul 19, 2009 9:13 pm

Suzannah parecia estar digerindo aquilo tudo muito bem. Ela mirou os pés, pensando. Eu imaginei em como estaria a mente dela e tive vontade de rir.

Cá entre nós, aquilo parecia tão surreal que, mesmo anos depois de ter chegado ali, eu esperava que alguém saísse detrás de um chalé e gritasse “VOCÊ CAIU!”, com um monte de câmeras atrás, um microfone em punho.

Deuses, mamãe está certa. Tenho de parar de assistir televisão.

- Robert, eu... eh... onde eu posso me lavar? – Suze perguntou.

Eu arregalei os olhos. Robert Thomas Crawford, onde diabos estão seus modos?, a voz de mamãe quase gritou em minha cabeça, e eu sorri de canto.

- Ah, sim, claro. – eu disse, entrando no chalé.

Bem, deixe-me te contar uma coisa. Todos os meio-sangues seguem as regras do Camp a risca, exceto uma. Dois acampados que não sejam irmãos e sejam de gêneros opostos – vulgos menino e menina – não podem ficar sozinhos em qualquer chalé.

Eu mesmo já quebrei essa regra um sem-número de vezes, mas ninguém fica realmente fiscalizando isso. Quando pus meus pés no Onze, isso me atingiu e eu percebi que era a primeira vez que ficava sozinho num chalé com uma garota sem, você sabe, ação labial.

- Bem, o banheiro é por ali. O das meninas é à direita, e eu acho que você vai encontrar artigos de toalete lá. – expliquei, apontando os banheiros com o queixo.

Suze assentiu e andou até lá, e eu finalmente me liguei que ela não tinha nenhuma outra roupa para vestir. Rapidamente, fui até meu chalé e peguei uma roupa de uma de minhas irmãs. Eu não prestei muita atenção nas peças, e estendi sobre o beliche em que Suze ocuparia até ser determinada.

Encostei-me no batente da porta novamente e esperei.
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Suzannah Mitsuwell
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MensagemAssunto: Re: Why your interest in me? (closed)   Why your interest in me? (closed) Icon_minitimeDom Jul 19, 2009 10:22 pm

Ele pareceu surpreso com a pergunta por um momento, mas logo se recompôs.
- Ah, sim, claro. Bem, o banheiro é por ali. O das meninas é à direita, e eu acho que você vai encontrar artigos de toalete lá. – falou ele, enfim colocando os pés dentro do chalé.

Afastei o cabelo dos olhos e me dirigi até lá, tomando o cuidado de trancar a porta. Não que eu pensasse que Robert se atreveria à espiar ou qualquer coisa assim - e que fique bem claro que o garoto não viveria para contar a história - mas é um costume que sempre tive, desde pequena. Era preciso, quando se morava em um orfanato e tinha mais umas cinquenta crianças por ali. Incluindo meninos.

O banheiro era mais normal impossível. Era uma bancada larga, com duas pias, as torneiras de metal brilhando à luz artificial. O espelho era manchado e simples, um retângulo de vidro na parede. Haviam quatro reservados, dois para chuveiros. Abri as portas da bancada e encontrei toalhas limpas. Enquanto me despia, percebi o estado lamentável do meu jeans de cintura baixa, que havia custado dois meses de hora extra no Donnels Cafe. Estava completamente arruinado. Havia um rasgo em cada joelho e outros dois na barra esquerda. Joguei-a em um canto e entrei no reservado.

Eu estava precisando daquilo. A água era morna e caiu sobre meus ombros, meu couro cabeludo, lavando o sangue seco. Vasculhei meu corpo em busca de cortes e esfolados, mas nada achei. Estranho. Muito estranho. Por fim, desliguei o chuveiro e me enrolei na toalha.

E, pra variar, eu não tinha percebido um ponto crucial naquilo. Eu estava sem roupas.

Era loucura por as que eu havia usado naquele dia. Nada havia se salvado, nem meu Converse velho de guerra. Abri devagar a porta do banheiro e então vi uma muda de roupas em cima do beliche mais próximo. Robert estava encostado na porta, e me enchi de gratidão. O cara havia se incomodado em trazer algo para mim vestir, era...impressionante. Então, me lembrei de como ele havia me olhado anteriormente. O desgosto voltou em um passe de mágica.

- Vire para fora e feche os olhos. Se se atrever a mexer um milímetro de seu corpo, não sairá vivo daqui, certo? - falei, e o garoto obedeceu prontamente. Tive a impressão de ter ouvido um risinho, mas me convenci de que era apenas minha imaginação. Fui até a cama, segurando a toalha firmemente enrolada em meu corpo, e peguei as roupas, escapulindo de volta ao banheiro. Fechei a porta novamente e desdobrei o que tinha em mãos.

Ok, ok. ELE SÓ PODE ESTAR ZOANDO COM A MINHA CARA!

Um vestido. Aquilo era...um vestido. Branco e rosa, com lacinhos. E uma sapatilha azul. UMA SAPATILHA!

Eu não queria usar aquilo, mas não estava em posição de recusar, ainda mais um favor. Além de falta de educação, eu preferia vestir aquilo do que sair nua por aí. Respirei fundo e o coloquei a peça. Quase tive um síncope ao me olhar no espelho. O decote era canoa, a barra ia até um pouco acima de meus joelhos. Estava tão...feminina. Blargh. Reprimi a ânsia de vômito e saí para o chalé, querendo desesperadamente enfiar minha cara em um buraco e nunca mais sair de lá.

- Estou pronta.
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MensagemAssunto: Re: Why your interest in me? (closed)   Why your interest in me? (closed) Icon_minitimeQua Jul 29, 2009 12:56 pm

- Estou pronta.

A voz de Suze soou de dentro do chalé do qual fui expulso com ameaças de morte. Eu me virei para ela, e meu queixo quase foi ao chão.

Não me entenda mal. Eu já tinha percebido que a garota era linda, mas ela estava suja, machucada, com roupas puídas e não deixando ninguém chegar a dois metros dela. de uma forma totalmente bizarra, era engraçado.

Mas, uma hora depois, ali estava ela. Devo dizer que esperar valeu a pena. Bem, tirando o fato de que ela ficou meia-hora no banheiro, e me deu tempo de tomar banho, me trocar, voltar para esperá-la e ficar plantado na porta do chalé por mais cinco minutos. Mas assim são as meninas.

- Uau, Suze. – eu murmurei baixinho, sabendo que ela não ouviria e sorri para a morena. – Então, vamos jantar, senhorita? – continuei, numa voz solene.

Ela rolou os olhos e eu sorri por dentro. Ela desceu as escadinhas do chalé e começou a andar na direção oposta ao pavilhão das refeições. Eu sorri e indiquei a direção oposta, e posso jurar que a vi corar. E, acredite-me, ver Suzannah Mitsuwell corar é algo, no mínimo, raro. Ela era orgulhosa demais para admitir um erro, isso eu já percebera.

Começamos a andar, novamente, em silêncio, até o pavilhão, ela ainda resmungando coisas para si mesma. Acho que ela não gostou da roupa que eu tinha lhe emprestado, mas não conseguia mencionar isso para mim. Escondi um sorriso e tentei puxar assunto:

- Mais alguma pergunta, Suze? Sei que deve ter um monte. Eu tinha, sabe como é – disse, dando de ombros. Ela me olhou e pareceu hesitar antes de começar.



Spoiler:
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Suzannah Mitsuwell
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MensagemAssunto: Re: Why your interest in me? (closed)   Why your interest in me? (closed) Icon_minitimeQua Jul 29, 2009 11:59 pm

..........– Então, vamos jantar, senhorita? - falou ele, depois de murmurar algo para si mesmo - algo que não ouvi, mas tenho absoluta certeza de que era sobre mim.

..........Revirei os olhos. Como alguém tão delícia sarado ãhn, lindo pode ser tão irritante? Isso estava além da minha compreensão naquele momento. Porque, deixemos a hipocrisia de lado, ele é realmente bonito. Mas deve ser algo à ver com ser filho de Apolo, já que meio que ele era o deus da beleza e tudo mais...e todos os irmãos dele pareciam ser muito gostosos bonitos.

..........Andei devagar para fora, e virei para a esquerda, as sapatilhas - SAPATILHAS! Que a terra se abra e me trague para suas profundezas, por favor - fazendo barulho no cascalho seco. Já tinha andado uns três metros quando reparei que não havia outro barulho de pés batendo nas pedras. Virei para trás e encontrei um Robert se segurando para não rir da minha lamentável tentativa de me virar sozinha ali, apontando para a direção contrária.

..........Senti calor. Muito calor. Na verdade, parecia que minha bochechas estavam em chamas. Ignore, disse a mim mesma. Apenas ignore.

..........Me voltei para a direção correta, o rosto ainda ardendo. Fiz força para não olhar para o rosto dele, e, involuntariamente, comecei a praguejar. Sabe, por causa da minha roupa e tudo mais. Não pude evitar ficar puxando a 'gola' do vestido para cima. Ainda achava aquele decote grande demais. Sentia falta de algo cobrindo minhas pernas, e parecia que eu estava extremamente vulnerável. Porque, se alguém me atacasse, eu não poderia chutá-lo, ou qualquer coisa do gênero. Não estava pronta para deixar que todos vissem a cor de minha roupa íntima.

..........Embora, tecnicamente, ela não fosse minha. Tanto faz.

..........Estava tão absorta em meus pensamentos que, quando Rob perguntou se eu tinha mais alguma pergunta, senti a adrenalina sendo largada em minhas veias, o meu coração batendo mais rápido. Inútil.

..........Ele não pareceu perceber o meu ataque interno, mas tinha algumas reservas quanto à perguntar mais coisas para o loiro. Não me sentia segura o bastante, talvez pela 'avaliação geral' que ele tinha feito de mim antes. Por fim, não consegui mais segurar minhas indagações.

..........- De quem são o resto dos chalés? Quanto tempo leva até a pessoa ser determinada? Porque meu pai não me fala agora que sou filha dele?

..........Parei para respirar durante um segundo.

..........- E onde eu acho roupas parecidas com, bem, as minhas roupas?
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MensagemAssunto: Re: Why your interest in me? (closed)   Why your interest in me? (closed) Icon_minitimeQui Jul 30, 2009 11:50 pm

Curiosidade é a palavra chave. Como bem diz o ditado, “A curiosidade matou o gato”. E era exatamente por conta da curiosidade (e por não saber andar no Camp) que Suzannah não enfiara uma espada de bronze celestial em mim e me deu uma morte bem lenta e dolorida, eu tinha certeza.
- De quem são o resto dos chalés? Quanto tempo leva até a pessoa ser determinada? Porque meu pai não me fala agora que sou filha dele? – ela perguntou.
Eu mirei meus pés, não em relação a primeira pergunta, mas sobre as duas últimas. Essas questões, sem exceções, viam sempre dos recém-chegados e indeterminados. Era horrível você conseguir chegar ao Camp, muitas vezes sendo perseguido por monstros, e não saber quem é seu pai. Porque, claro, os deuses estavam ocupados fazendo sabe-se-lá-o-quê para dar a atenção devida aos filhos que eles tiveram tempo de fazer, mas não de criar.
Ser determinado era um processo que levava tempo. Não era difícil ver um meio-sangue que chegou, foi instalado no chalé de Hermes e ficou por lá mas não era filho do deus. E, também, existiam as exceções, meio-sangues que sabiam quem eram seus pais e eram diretamente levados para suas cabanas. Os deuses, tenho para mim que não é de propósito, podem ser muito relapsos no quesito ‘filhos’. Tome Luke Castellan como exemplo. Se o pai dele tivesse sido, bem, um pai e tivesse ficado com ele e a mãe, aposto que ele não se revoltaria e ficaria do lado de Cronos. E, se os outros deuses clamassem seus filhos, ele não teria sido seguido por muitos.
Suspirei, tentando arranjar uma forma de contar isso a Suze, mas perguntou uma coisa que me fez sorrir.
- E onde eu acho roupas parecidas com, bem, as minhas roupas?
Olhei para ela com um sorriso de canto, e tinha certeza que meus olhos brilhavam com divertimento. Só uma menina para pensar com o tipo de roupa agora. Ela estava bem bonita de vestido; para que voltar as roupas ‘ei-eu-quero-parecer-um-menino-estou-conseguindo?’? Pessoalmente, achava perda de, bem... beleza. Era nítido que a morena queria se esconder, sabe-as lá porquê.
- Bem, são doze chalés, um para cada Olimpiano, menos Hades, se bem que eu acho que ele não é bem um Olimpiano, já que só tem permissão de ir ao Olimpo uma vez ao ano. E, quanto as outras perguntas, eu não sei, Suze. – disse, mordendo o lábio.– E os deuses são muito ocupados; nem sempre eles clamam seus filhos... – tentei explicar.
Well, a vida não era justa. Ninguém queria ficar preso no Chalé Onze para sempre, mas era o que acontecia. Principalmente pelo fato dos deuses menores não terem seus próprios chalés e terem filhos.
- Depende de quem seu pai é. Se for um Olimpiano mesmo, pode demorar um pouco. Mas, se ele for um deus menor – tipo Asclépio, o cara da medicina –, não vai acontecer. Infelizmente, deuses menores não têm chalés por aqui... – continuei, sentindo que não havia adiantado muita coisa. Contudo, ainda faltava uma pergunta a ser respondida.
Suze queria saber sobre as roupas dela. Eu dei um sorriso e apontei a loja do Acampamento com a cabeça.
- A loja do Camp. Não tem muita coisa, mas sempre uns jeans e converses. – comentei. – E, claro, há os irmãos Stoll.
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MensagemAssunto: Re: Why your interest in me? (closed)   Why your interest in me? (closed) Icon_minitimeSex Ago 07, 2009 12:38 am

Ele sorriu ao ouvir minhas últimas palavras, como se tivesse feito uma piada para si mesmo. Não gostava daqueles sorrisos de canto, mesmo que Robert ficasse estupidamente bonitinho quando os fazia. E se ele estava rindo de mim? Não que eu realmente pudesse ficar braba com isso, afinal, eu estava mesmo ridícula. Vestido. Bah. Mais algumas horas com aquela roupa e eu surtaria legal. E sabe, Suzannah Mitsuwell surtando não é algo que você queira ver, a menos que esteja à dois quilômetros de distância. Com um colete à prova de balas.

Senti o olhar dele em cima de mim, avaliando-me. Novamente. Por fim, ele começou a falar - Bem, são doze chalés, um para cada Olimpiano, menos Hades, se bem que eu acho que ele não é bem um Olimpiano, já que só tem permissão de ir ao Olimpo uma vez ao ano. - WTF? Hades não era o deus dos mortos e todas aquelas coisas? QUER DIZER QUE EXISTE UM MUNDO INFERIOR? Ai. Meu. Deus. E cadáveres. E fantasmas...de repente, eu não estava mais com fome. Na verdade, estava enjoada. Porém, Rob continuou - E, quanto as outras perguntas, eu não sei, Suze. – ele hesitou por um momento – E os deuses são muito ocupados; nem sempre eles clamam seus filhos... Depende de quem seu pai é. Se for um Olimpiano mesmo, pode demorar um pouco. Mas, se ele for um deus menor – tipo Asclépio, o cara da medicina –, não vai acontecer. Infelizmente, deuses menores não têm chalés por aqui...

Então quer dizer que talvez eu fique o resto da minha vida em Hermes? Mesmo se eu não for filha dele?

Sinceramente? Por mim tudo bem, desde que eu tivesse absoluta certeza disso. Depois de tudo que eu passei durante as transferências e expulsões, seria uma verdadeira benção saber quem é meu pai, ter irmãos, saber que é parte de uma família. Já que, pelo pouco que sei de Mitologia Grega, todos os deuses e deusas são meio que parentes não? Se eu for filha de um deles...a esperança me inundou de novo com aquela idéia. Sabia que era errado criar tantas expectativas antes de ter as certezas, mas e daí? Pela primeira vez na vida, me senti parte de algo. Algo importante.

Eu estava totalmente alheia ao que acontecia à minha volta, quando a voz dele me chamou de volta para a realidade.

- A loja do Camp. Não tem muita coisa, mas sempre uns jeans e converses. – Jeans e Converses? Meus olhos brilharam. Era a coisa que eu mais queria naquele minuto, algo decente para usar, e não um vestido diáfano e ultra decotado. – E, claro, há os irmãos Stoll

Por que me soa como se eles fossem parte de algo ilegal?

- Irmãos Stoll? O que...- hesitei – O que fazem?

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