Dados do Player:
Nome do player: Karla
Comunicadores/E-mail: karla.r.costa@hotmail.com
Idade: 12 anos (pirralha :*)
Personagens (cite, inclusive, suas espécies): Audrey Harrison [meio-sangue]
Dados do Personagem:
Nome: Audrey Harrison
Data de Nascimento: 18 de setembro de 1992
Idade: 16 anos
Local de Nascimento: Portland, Oregon - USA
Filiação (pai ou mãe olimpiano): Hermes
Características Psicológicas: Sincera, teimosa, sarcástica, folgada, impaciente. Odeia mentiras, e só mente quando é necessário (tipo quando alguém pergunta se foi ela quem roubou uns dracmas da loja do acampamento). Como seus irmãos, adoooora roubar, mesmo sem ser necessário, mas só rouba coisas que não têm grande valor para vítima. Adora ler, principalmente livros de fantasia, e adora a mitologia grega (tanto que teve um ataque histérico de felicidade quando soube que os mitos eram reais). Normalmente, não pensa muito antes de falar, o que acaba, ás vezes, magoando os outros.
Características Físicas:Cabelos ruivos (que parecem artificiais, mas não são), lisos e mal-cortados, olhos verdes, pele muito clara, baixa para a idade.
Artista Utilizado: Hayley Williams
Breve introdução a Biografia:
De início, achei que ser um meio-sangue seria legal. Divertido. Afinal, meu pai é um deus. Ele poderia me salvar de todos os monstros, certo? Errado. Ser meio-sangue é perigoso, doloroso demais. Ás vezes, dá vontade de deixar que um monstro me mate de vez, pra acabar com o sofrimento. E quanto ao meu pai? Por que ele não nos dá atenção? Tipo, concordo que ele tem filhos demais pra cuidar e tal, mas isso não é desculpa. Ás vezes tenho a impressão que os deuses não são deuses. São monstros.
Biografia:
"Meu nome é Audrey Harrison. Tenho 16 anos, e sou, digamos assim, meio-sangue"
Risquei aquilo imediatamente, nervosa; sempre odiei escrever essa coisa de 'quem sou eu' em diários, mas eu me sentia obrigada a fazer isso. Um dia, vou mostrar esses diários para os meus filhos, e eles tem que entender tudo, certo? Dei umas batidinhas no papel com a caneta e voltei a escrever.
"Sou Audrey Harrison. Tenho 16 anos, dislexia, transtorno de déficit de atenção, sou hiperativa, e sou uma semi-deusa. O que significa que meu pai é um deus. Mais especificamente, Hermes, o deus dos ladrões.
É meio complicado explicar, mas os deuses do Olimpo ainda existem, e continuam tendo casos com mortais. Ultimamente a coisa toda anda meio complicada por causa do meu bisavô (?) Cronos, que quer destruir os deuses, com a ajuda do meu irmão mais velho e retardado, Luke Castellan, mas isso não importa no momento.
Sou orfã por parte de mãe. Ela se chamava Lily Harrison, e morreu de câncer no pulmão por causa do cigarro, quando eu tinha oito anos. Ela era legal comigo, super carinhosa e coisa e tal. Tenho saudades dela. Então eu fui para um orfanato, onde obviamente ninguem me adotou. Quando eu tinha 10 anos, depois de ser expulsa pela terceira vez de um internato, entrei para o Acampamento Meio-Sangue.
Cheguei no Acampamento como quase todos os campistas: perseguida por monstros. Eu e o pessoal do orfanato estávamos em uma excursão de verão em Long Island (não me pergunte porque escolheram Long Island, nunca vou entender as tias do orfanato), quando descobri que um dos assistentes sociais era um lestrigão (um tipo de gigante, que normalmente vive no Canadá. Era realmente um milagre que ele estivesse tão ao sul) que queria me matar. De certa forma, eu fugi para a Colina Meio-Sangue. Só pra constar, eu não sabia que além da colina havia um acampamento, só corri pra lá porque era o lugar mais próximo. Enfim; eu não consegui lutar com o lestrigão, na realidade. Ele lançava bolas de fogo, era meio impossível lutar contra um cara desses. Então, eu só fugi mesmo. Quando cheguei, assisti um filme de orientação, como todos os campistas novatos, e fui pro chalé 11, de onde nunca mais saí, figurativamente.
Fui reclamada por Hermes durante o jantar, no meu quarto dia no acampamento, quando fui levar minha oferenda aos deuses. Não foi uma grande surpresa, na realidade. Quiron, e basicamente metade do acampamento já achava que meu pai era Hermes, então foi como se nada de incomum estivesse acontecido.
Não sei se realmente importa contar isso, mas minha mãe realmente gostava de Hermes. Ela nunca namorou outro cara desde que ele a abandonou. Ele se conheceram durante as férias dela na Flórida. Dizia que ele era super gentil com ela, e que era lindo também o que acaba deixando óbvio o motivo de eu ser mais bonita que metade do chalé de Afrodite, cofcof. Ela nunca me contou muito sobre isso, mas dava pra notar que ela não havia esquecido meu pai.
Nunca recebi uma missão. Apenas saio do acampamento para o solsticio de inverno, e para contrabandear umas coisinhas básicas que não têm na loja do acampamento. Não gosto de ficar presa aqui. Queria ajudar a destruir o retardado do Castellan, mas eu não sei como. Não sou lá uma campista muito especial, tipo o Percy Jackson, de Poseidon. Sou só mais uma filha de Hermes. Não tem nada de especial em mim. Sou só mais uma semideusa abandonada. Acho que é só isso."
Confesso, esse final ficou meio emo, mas fazer o que? É verdade. Hermes não liga para nós. Provavelmente, está mais preocupado com Luke, que está mais preocupado em matá-lo. É a vida.
Entrei no chalé 11 e me deitei em meu beliche, esperando que o sono viesse logo.