Dados do Player:
Nome do player: creme/laura
Comunicadores/E-mail: cream.osa (msn)
Idade: 14 (14/07/94)
Personagens (cite, inclusive, suas espécies): Clarissa Belacqua por enquanto /o/
Dados do Personagem:
Nome: Clarissa Victoria Belacqua
Data de Nascimento: 14/07
Idade: 16
Local de Nascimento: Roma, Itália
Filiação (pai ou mãe olimpiano): Deméter.
Características Psicológicas: Corajosa ao ponto de ser tachada de estúpida, teimosa, sarcástica ao ponto de ser engraçada. De um gênio difícil e quase impossível. Sabe ser cínica e é ótima em teatro, portanto consegue enganar todos ao seu redor facilmente. É amável com poucas pessoas e tem um senso de justiça inflexível.
Características Físicas: Alta, esguia e magra. Não é corpulenta e muito menos uma vareta, um meio-termo. Cabelos longos e escuros com mechas claras, cacheados. Pele morena clara, olhos grandes, íris de cor azul na parte externa e verde claro na parte central.
Artista Utilizado: Amanda Bynes
Biografia:
Sabe quando se acha que tem a vida perfeita e quando se está no auge da felicidade aos sete anos de idade?
Isso é o que eu chamo de mentira.
E mau eu sabia que vivia no meio de uma.
Eu nasci em Roma, num rancho um tanto afastado da cidade. Lá era o meu céu.
Árvores grandiosas, uma casa bela, mas simples, um lago com vários peixes, um estábulo e livros. Muitos livros que eu lia lentamente, graças à dislexia. E somente eu e minha avó vivíamos naquele lugar.
Naqueles tempos, ela era minha mãe, meu pai, meus irmãos - ela era a família inteira que eu desconhecia. E eu a amava.
Eu sempre fui educada em casa por ela, então nunca fui realmente 'a que tem amigos', porque meus únicos amigos sempre foram os que eu imaginava ou meus cavalos, e ambos não eram poucos.
Passando minha infância praticamente inteira no rancho, com os cavalos e árvores, eu posso dizer: eu sempre vivi bem. Mas, de alguma foma, sempre soube que aquilo iria acabar.
Minha rotina era sempre acordar e ainda com pijamas, correr para fora da casa com um livro na mão e escalar um carvalho que ficava perto da lagoa. Seus galhos eram fortes e a brisa que batia ali era agradável. Eu amava aquela árvore desde que tinha nascido. Depois de algum tempo lendo, minha avó sempre me chamava para tomar café e comer bolo.
Mas um dia, quando eu tinha quinze anos de idade, ela simplesmente não apareceu.
Sabe quando acontece uma coisa inesperada e você sente uma dor no peito?
Isso é o que eu chamo de desespero.
Fui para a cozinha com os pés sujos de barro e marcando minhas pegadas pela casa com a sujeira. Vovó iria me matar.
Andando calmamente pela cozinha, eu a vi deitada inconsciente e entrei em desespero total. Peguei o telefone e liguei para uma ambulância.
Aquela foi a primeira vez que eu saí do rancho.
Vovó não estava nada bem, e no seu quarto, no hospital, ficava só dormindo. Respirava calmamente, como se não houvesse nada errado. Mas havia.
De madrugada, eu ainda estava com os mesmos pijamas e os pés sujos, dormindo debruçada na cama, ela acordou e eu acordei com ela sorrindo para mim.
Ela me entregou uma chave que normalmente ficava presa a uma corrente em seu pescoço e disse "Abra meu porta-jóias e você entederá tudo". E ela fechou os olhos como se fosse dormir. Mas nunca mais acordou.
Saí correndo do hospital, peguei um táxi e fui para casa. Não iria aguentar mais ficar ali.
Abri o porta-jóias e achei só uma carta endereçada à mim. A abri, demorei algum tempo para lê-la, mas depois de alguns minutos consegui. E o que havia escrito lá me fez querer nunca ter nascido. Mesmo.
Mas, por alguma razão, peguei minha mochila e enfiei tudo que consegui dentro dela.
"É um lugar bom, você vai ficar bem lá.
Não se esqueça que eu te amo."
Essa foi a única coisa que se passava a minha mente enquanto eu partia.
Sabe quando você deixa tudo para trás e segue em frente?
Isso é o que eu chamo de esperança.