Olympic Chronicles
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E se os deuses do Olimpo estivessem vivos em pleno século XXI? E se eles ainda se apaixonassem por mortais e tivessem filhos que pudessem se tornar heróis? Segundo a lenda da Antigüidade, a maior parte deles, marcados pelo destino, dificilmente passam da adolescência. Poucos conseguem descobrir sua identidade. Os que realizam essa "façanha", por sua vez, são mandados para um lugar especial: O Acampamento Meio-Sangue, um campo de treinamento, o lugar mais seguro para uma criança semi-deusa, .
Ou pelo menos era, até Cronos começar a planejar sua volta.
O Titã está recrutando novos montros, colocando o mundo em perigo. A profecia está prestes à se cumprir, e Cronos tem um trunfo - ou finge ter - em seu poder : A Caixa de Pandora, feita por Hefesto, e que contém todos os males do mundo.

Escolhas serão feitas, partidos serão tomados. E, o mais importante: a profecia será realizada. 

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 Anders Tolkki - Ares'

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Nyx
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Nyx


Número de Mensagens : 154
Data de inscrição : 17/06/2009

Anders Tolkki - Ares' Empty
MensagemAssunto: Anders Tolkki - Ares'   Anders Tolkki - Ares' Icon_minitimeTer Jun 30, 2009 6:13 pm

Dados do Player:

Nome do player: Guilherme.
Comunicadores/E-mail: [MSN]guilhermemoreira_30@hotmail.com
Idade: 15 anos.
Personagens (cite, inclusive, suas espécies): Apenas esse.

Dados do Personagem:

Nome: Anders Ulrich Tolkki.
Data de Nascimento: 22/12/1990
Idade: 19 anos.
Local de Nascimento: Finlândia.
Filiação (pai ou mãe olimpiano): Ares.

Características Psicológicas: Introvertido, recluso e mal - humorado. Um sorriso no seu rosto jamais foi apreciado por alguém. Se é que, um ser em sã consciência teria algum tipo de vontade para socializar - se com uma mente apta para repulsão e batalhas - por mais simples que fossem. Nunca sentiu afeto por ninguém, por mais bondosa que essa pessoa possa ser. Apresenta leves inclinações para um humor - negro, mas prefere afastar - se de qualquer contato social e permanecer nas sombras, sem que a sua presença seja sequer notada.

Características Físicas: Estatura elevada, corpulento e longos cabelos que insistem em cair sobre os seus olhos - para o seu total desagrado. Já recebeu alguns elogios acerca de sua aparência, mas preferiu ignorar completamente. Com total convicção, a imagem de Anders é algo supérfluo e entediante. Pelo menos, em suas palavras.

Artista Utilizado: Hayden Christensen.

Breve introdução a Biografia: Existe uma pequena linha entre a vida e a morte. E, ao que parece, o jovem estudante que rumava para um vida bem sucedida - depois de altos e baixos em uma carreira escola perturbada - estava querendo ultrapassar esse estágio jamais relatado por homens comuns. A chave estava devidamente girada sobre a maçaneta da porta de seu quarto. Sua mãe levaria alguns significativos minutos para conseguir ultrapassar pelo obstáculo a sua frente. Minutos... ele só precisava de alguns segundos e tudo estaria acabado. Sim, acabado. Para a sorte de todos. Deu mais um nó sobre a corda que pendia do teto e subiu em um pequeno banco. Lançou um breve olhar pelo seu fúnebre aposento como se fosse a última vez que estaria olhando para ele. O cheque recebido pelo seu chefe do estágio jazia jogado sobre um canto afastado, ao lado das inúmeras edições dos jornais dos últimos dias. Apesar de tudo, era uma pessoa informada. Tic. Tac. Os dois ponteiros do relógio se alinharam sobre o número doze. Era chegada a hora...

Biografia:

Gritos abafados. Correria. Mais gritos; dessa vez estridentes. Não deu - se o trabalho para verificar o que estava acontecendo lá embaixo. Que morram - ele pensou. Sua atenção voltou para corda a sua frente. Sim, a corda, aparentemente inofensiva. Mas era só a sua cabeça passar pelo arco da circunferência feita pelo objeto que, ela não seria mais tão inofensiva. Teria uma morte épica, certamente. Podem dar risadas ou até mesmo julgar a atitude de Anders como louca. Você é livre para pensar o que quiser. Assim como ele também é livre para fazer o que bem entender com a sua simplória vida.

Talvez seja necessário voltarmos um pouco ao tempo para podermos realmente compreender esta história. Dezenove anos atrás, para ser mais exato, quando a jovem e bela Lya Ulrich recebera uma visita nada comum. Visita essa que, de uma forma ou de outra, serviu para acarretar os fatos sórdidos que aconteciam naquele fatídica noite.


Dezenove anos atrás - Sul da Finlândia.

- Impossível! Eu não acredito nessas coisas, seu imundo. Acha que eu vou cair nesse seu golpe sujo? Faz - me rir. Não tente dar de espertinho para cima de mim. Não tenho dinheiro se é isso que você quer.

A bela moça de olhos azuis discutia freneticamente com um homem parado a sua frente. O capuz cobria todo o seu corpo, dificultando a sua própria identificação. Vizinhos, anos mais tardes, admitiriam que ele não tinha rosto. Seria fruto de suas férteis imaginações? Ninguém jamais soube responder. O certo era que, em uma de suas mãos manchadas pela neve grossa do inverno finlandês, ele trazia um cesto com um pequeno bebê em seu interior. Por incrível que pareça, ele não chorava, apesar de estar totalmente nu diante de um frio absurdo de menos vinte graus. Apenas mexia de um lado para o outro, tentando encontrar a melhor posição dentro do pequeno cesto que o suspendia. Uma dó, o mais dos sensíveis diria...

- Não quero dinheiro. Não preciso de dinheiro. Nunca usei essa coisa que tanto vocês falam. Apenas fique com a criança, que é o melhor para você.

A panela ainda estava no fogo. Ó! Como Lya poderia ter se esquecido do ensopado? Deu de ombros ao homem parado a sua porta e fechou - a em sua cara. "Golpista", murmurava para si mesmo. Retirada a panela com a janta do fogão, era hora de esquecer o que havia passado minutos antes e continuar com a sua pobre e pacata vida no vilarejo alugado por sua família, logo após ter sido expulsa de casa. Aquele cubículo onde morava, podia - se dizer, foi o último favor que os seus pais haviam feito por ela antes de descobrirem suas relações secretas com gente estranha. Não dava a mínima para os seus pais, nunca fora alguém que cultivasse sentimentos ardentes. Era melhor assim.

Um forte estrondo se fez ouvir por toda a extensão da pequena casa. A panela, recentemente retirada do fogo, havia caído no chão librando todo o seu conteúdo sobre os pés descalços de Lya. Aos poucos, a dor proveniente do acidente fora crescendo gradativamente, ao ponto de os seus membros inferiores incharem e ficarem com uma tonalidade de vermelho - sangue. Mas nada se comparava ao seu espanto. Ficou estática. Parada. Pelo primeiro vez em muitos anos, ela sentia medo.

Inexplicavelmente, o homem com o bebê estava dentro de sua casa novamente. Ou a porta era muito fraca e ordinária, ou então aquela pessoa não era nada comum... talvez, possa ser até os dois.

- Não tente me enganar, bobinha. Tsc, Tsc... Pegue o garoto de vez e acabe com todo esse seu sofrimento. É melhor pensar bem, já que as condições em que você vive não são nada favoráveis...

Ares... A pobre mulher jamais esqueceu esse nome pelo resto de sua vida. Adquirir uma criança assim, sem qualquer planejamento, era pedir para morrer. Ainda mais em uma casa tão pobre e inóspita como aquela em que vivia. Como ia continuar com o seu trabalho nas plantações? Era a única fonte de renda para a sua sobrevivência e, certamente, com um filho para cuidar, não teria tempo para nada. No mínimo, acabaria jazendo ao relento, com fome. Mas, um sentimento diferente habitava o seu corpo. Não queria assumir a criança, mas parecia que não tinha escolha. Teria que ser uma mãe... só pela simples idéia da palavra todo o seu corpo já começava a arrepiar. Seria uma... uma... mãe. Isso mesmo. E o pior de tudo, sem nenhum auxílio paterno para lhe ajudar.

- Acho que já dei tempo suficiente para você pensar, querida. Aliás, nem era preciso fazer tal coisa. Aqui está ele. Não se preocupe, ele até que é bem bonitinho. Tenho certeza que vão se dar muito bem daqui para a frente. E... não tema. Logo, logo, ele será uma criança esperta e saudável e poderá finalmente vir para... bem... isso é assunto para depois.

Sem mais nenhuma palavra ou explicação, o misterioso homem encapuzado deixou a casa silenciosamente, tendo os seus passos abafados pela fofa neve que caía aos montes no chão pelo lado de fora. O pé de Lya começou a arder novamente... que ótimo! Era só o que lhe faltava. Com muito esforço, foi se arrastando em direção a pequena cesta deixada pelo homem sobre a sua mesa de jantar - aliás, a única mesa na casa. Uma coisa ela tinha que concordar, ele não era de todo feio... poderiam se dar muito bem como uma família... poderiam...

Ao simples toque da nova mãe, o bebê que até então permanecia calado, debulhou - se em lágrimas. Tentou acalmá - lo, em vão. Seu choro ecoou por todo o vilarejo que, rapidamente, já se indagava se a solteirona Lya havia tido algum caso secreto por aquelas bandas. Sempre que alguém lhe perguntava sobre o assunto, ela fugia categoricamente. Alegava que esse era um assunto particular e indelicado.

O jovem garoto, batizado de Anders - nome de um famoso cantor da rádio a qual Lya adorava - cresceu de uma forma um tanto quanto peculiar. Não se entrosava com nenhum dos outros meninos do vilarejo, não gostava da luz do sol, e sempre era visto absorto em seus livros sobre a mitologia grega. Até por que, mesmo na Finlândia, a popularidade de Odin e companhia andavam muito baixa.

Sem dúvidas, foi difícil para a jovem camponesa cuidar de um filho totalmente inesperado. Além de realizar um trabalho totalmente rústico para a época em que se encontrava, todas as suas mágoas e dores de uma vida desperdiçada eram descontadas no filho. No final das contas, o pequeno Anders nada mais era do que uma simples terapia de descarrego encontrada pela mãe. Poucas palavras eram trocadas entre os dois durante as horas que passavam juntos, situação esta que apenas piorava a relação que poderia ter existido entre mãe e filho. Lastimável, você poderá estar pensando.

E, foi assim, aos trancos e barrancos que Lya começou o seu diário, relatando passo a passo, todos os dias que eram vividos. Seria melhor que ela nem tivesse começado com essa idéia. Uma parte dele, escrita quando Anders tinha apenas nove anos de idade, dizia o seguinte:

"... não sei mais o que eu farei daqui para a frente. A cada dia que passa, Anders vai ficando mais velho e será preciso que ele saiba de toda a verdade. Ele é um menino estranho, eu sei. As vezes eu exagero com ele, eu também sei. Mas mesmo assim, apesar de tudo, eu o amo."


Presente - Quarto de Anders.

" O amo tanto que vou ter que deixá - lo. Seria muito difícil para o meu pequeno saber que o pai dele, na verdade, não morreu em uma acidente de carro. Mas sim, que, ele jamais teve um pai verdadeiro..."

O diário de Lya, agora, jazia ao lado da cabeceira da cama de seu filho, entreaberto. Tinha alguns leves amassados de um leitor enfurecido, o qual fora enganado por dezenove anos, sem ao menos saber de nada. Não que isso seja o bastante para dar fim a sua vida, longe disso. Mas foi apenas uma confirmação de sua insignificância, apenas o aval para experimentar possíveis lugares em que ele poderia ser mais feliz.

Ouviu passos subindo a escadaria e, uma porta tentando ser aberta. Os gritos enfurecidos de seu padrasto seguiam o caminho feito por sua mãe, a qual aproveitara do próprio remédio. Não tinha um dia sequer que não deixava de apanhar do novo marido, um violento e inescrupuloso contador de uma das maiores empresas das terras nórdicas. Sentia - se indiferente em relação a mãe. Não lhe despertava amor... nem ódio, muito menos pena. Tentava se sensibilizar, mas nada acontecia. Os pés de Anders já não mais encontravam o apoio da cadeira. Eles agora iam em direção da porta de seu quarto, com uma faca entre as mãos. Os gritos agonizantes e abafados de Lya lhe despertaram fúria. Os risos maléficos e sórdidos do seu padrasto já não lhe passavam indiferentes. Davam nojo. Rejeição.

Ao abrir a porta de seu quarto, sem nem hesitar pulou sobre o corpo gigantesco que estava sobre sua mãe e lhe desferiu vários golpes estratégicos, chegando ao ponto de lhe acertar em cheio no meio de sua cabeça... estava morto. Com um certo esforço, chutou o velho escada abaixo, ouvindo os estrondos de sua massa corporal chocar - se contra os degraus. A frieza do jovem era de se espantar. Sua mãe lhe olhava, assustado.

- Vou sair dessa casa. Preciso encontrar algum tipo de prazer em minha vida, se é que isso será possível. Adeus... mãe.

Foi a primeira e última vez que Anders chamou Lya de mãe. Limpou a faca cuidadosamente e saiu apenas com a roupa do corpo e uma arma escondida debaixo de sua camisa. Para onde? Não se sabe. Apenas continuou andando, andando e andando. Já na mansão do famoso contador da cidade, uma desesperada Lya Ulrich soluçava em prantos com a saída repentina do filho. Ao entrar no quarto e observar uma corda pairada sobre o teto, não pensou duas vezes. Subiu na cadeira. Passou o pescoço cuidadosamente sobre o arco e... seus pés já não tocavam mais o chão. O corpo ia de um lado para o outro, rodopiando lentamente em torno de seu próprio eixo.

Enquanto a Anders, o resto dessa história vocês todos já sabem. Sátiro. Meio - sangue. Acampamento. Não foi recebido muito calorosamente em seu novo lar, mas era extremamente agradecido ao Sátiro que lhe salvou daquela estranha criatura... gostava nem de pensar. Ao que tudo indicava, Anders encontrou paz, finalmente. As respostas para as suas indagações vinham sendo desvendadas uma a uma, dia após dia. Tudo estava indo bem, ele imaginou. Pelo menos, por enquanto. Sempre há algo a mais para acontecer.
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